10 agosto, 2010

Insano passado conselheiro.

  Acordo diariamente sonhando. Sonho com qualquer coisa, com coisas quaisquer. Sonho de dia, sonho de noite, e por incrível que pareça sonho dormindo. Mas quem dera que sonhar fosse bom. Certo dia eu escrevi algo sobre sonhar, e disse que não acho legal. Só que dessa vez é quase real e está mais perto que das últimas vezes, e isso facilita. Mas tenho medo que isso possa me fazer sofrer mais, exatamente por estar perto. Também escrevi algo sobre isso.
  É interessante o fato de como coisas que já me aconteceram e fizeram algum mal por um tempo apareceram assim, de repente, todas juntas na mesma hora. Mas dessa vez não estão me fazendo mal, e é a única diferença. Estão me fazendo refletir. E eu gosto de refletir. Aliás, já devo ter escrito algo sobre isso também.
  Falando nisso, fiquei um bom tempo sem saber se deveria escrever, e quando decidi não lembrava do que deveria. De repente nem sabia se sabia escrever. E não sei. Confuso, não?
  Confusas são as bobagens que escrevo. Certo dia estava lendo estas minhas bobagens, e quantas bobagens! Mas percebi que é a evolução. Pensamentos e sentimentos que tinha antigamente não são mais os mesmos. E aí me lembro de mais uma coisa que escrevi. A primeira coisa que escrevi. Dizia algo sobre guardar os pensamentos para ler depois, mesmo sendo bobagens. E olha, está sendo útil. Estou percebendo o quanto são úteis meus textos e minhas próprias bobagens para comigo mesmo.
  É o meu insano passado, que jamais deixará de ser o melhor conselheiro.