13 julho, 2011

Desabafo de um talvez trapaceiro.

                Acabou. Simplesmente as portas se fecharam na cara. Não ouço mais respostas para os meus gritos, apenas eco, eco, eco. A confiança passou dos limites e dizer que não confiava mais foi a pior resposta que eu já dei. Como não confiar na pessoa a quem você disse tudo? Tudo. Correr não significa nada, encontro-me em uma esteira que cada passo se faz um atraso. Mas ficar parado também não vai adiantar. É, recebi um cheque-mate ou perdi por W.O. sem nem poder alcançar o rei e muito menos a rainha, a peça mais poderosa do tabuleiro. Tudo isso por desatenção e falta de vontade de jogar.
                Posso começar o jogo outra vez? Prometo que as peças estarão bem distribuídas e ninguém vai palpitar nas suas jogadas. Você fará da rainha o quê quiser. Não marcaremos tempo também, cada um terá o tempo que quiser para mover suas peças, mas individualmente. Podemos tirar os cavalos do jogo se for de sua preferência. Sem trapaças desta vez, o jogador injusto nunca é recompensando, já me diziam. Nunca gostei de trapacear, se trapaceei foi inconscientemente.
                Posso reorganizar as peças como o jogo manda? Você pode ser as brancas desta vez.