O
último tiro foi disparado, portanto desisto de insistir em fazê-la acreditar em
seu próprio coração. Fingi pelos últimos tempos acreditar que seria eterno e
que os conflitos deixariam de acontecer, mas fui tão cego ao ponto de ignorar
minhas próprias conclusões passadas de que nada é perfeito. Finalmente havia
acreditado nas chances de ser feliz e que minha oportunidade em meio a tantas
outras se pusera no lugar.
Finalmente, retiro meus sonhos e
esperanças do baú que por hora foi inundado de ingenuidade e estupidez. Nossa
tão bonita história de “felizes para sempre” chegou ao fim pela nona vez. Aos
poucos hei de acreditar que nunca passei de ser o lobo mau.
Quanto ao segundo que me
convenceu da eternidade, arrependo-me de ter confiado. Não foi e nem é um
desastre, mas sim desilusão.