Caras, caretas, borboletas, canetas, maçanetas e... palavra imprópria referente ao órgão adorado pelos homens que eles não têm... Mas calma, é só uma rima, o texto não tem nada haver, até porque não combina.
Diego rima como morcego, e com mais o quê?
Rima combina com a prima que leva à Londrina e forma o poema com todo o esquema esquentado pelo amor tardio e tarado de um sonho acordado do homem vadio que roça com a esposa e coça a barriga. O quê? E quem disse que é pra ‘entendê’? Alcança-me o bambolê e não me pergunte o porquê.
É como na infância que sem a ganância jogávamos jogos quaisquer para não vadiar. Stop, quem não se lembra do nome do objeto que começa com D? Era dado ou dedal. Dedal era o que chamavam de nome engraçado para todos que concordavam quando era hora de somar o total. Muitos nem sabiam o seu significado quando o jogo estava acabado.
E a frieira que coçava quando de chinelos e sem meia nos dedos e nas pernas subia a poeira? O menino levado e malandro subia no muro e jogava pedra na janela da velha chamada Marcela. Ou Gabriela? Ninguém lembra mais.
Saudade do tempo de infância onde malabarista e criança cantavam uma canção apenas na imaginação. E quando o espetáculo era assistido por palhaços de braços cruzados e nariz vermelho arrebitado que aplaudiam a cantoria de noite e de dia.
Agora estou grande, me resta a lembrança de quando criança. Hoje falando bobeiras e besteiras, ouço sempre asneiras e reproduzo por aí. E perdido, calmo e crescido escrevo isto ali e termino por aqui.
